Setembro Amarelo: a importância de falar sobre prevenção de suicídio
Mesmo com tantos casos notórios, crescentes a cada ano, ainda existe uma expressiva barreira para falar sobre o problema.
Segundo dados recolhidos em 2012 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos, sendo 75% destes indivíduos moradores de países de baixa e média renda. Estima-se que no mundo acontece um suicídio a cada 40 segundos.
Atualmente, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idades entre 15 e 29 anos. Todos os dias, pelo menos 32 brasileiros tiram suas próprias vidas.
Como identificar alguém que precisa de ajuda e corre risco de suicídio?
Pessoas sob risco de suicídio podem apresentar:
- comportamento retraído;
- dificuldades para se relacionar com família e amigos;
- ter casos de doenças psiquiátricas como: transtornos mentais, transtornos de humor (depressão, bipolaridade), transtornos de comportamento pelo uso de substâncias psicoativas (álcool e drogas), transtornos de personalidade, esquizofrenia e ansiedade generalizada;
- apresentar irritabilidade, pessimismo ou apatia;
- sofrer mudanças nos hábitos alimentares ou de sono;
- odiar-se, apresentar sentimento de culpa, sentir-se sem valor ou com vergonha por algo;
- ter um desejo súbito de concluir afazeres pessoais, organizar documentos, escrever um testamento;
- apresentar sentimentos de solidão, impotência e desesperança;
- escrever cartas de despedida;
- falar repentinamente sobre morte ou suicídio;
- apresentar um convívio social conturbado;
- ter doenças físicas crônicas, limitantes e dolorosas, doenças orgânicas incapacitantes como dores, lesões, epilepsia, câncer ou AIDS;
- apresentar personalidade impulsiva, agressiva ou humor instável.
Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente.
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